A sustentabilidade que vem da terra

A partir da agroecologia é possível produzir sem práticas agressivas ao solo e meio ambiente


A partir da agroecologia é possível produzir sem práticas agressivas ao solo e meio ambiente


Publicado há 5 anos

O solo tem uma variedade e variação de microrganismos que disponibilizam nutrientes para as plantas e que são essenciais para que o ciclo ecológico aconteça.  As plantas os absorvem e boa parte disso vai para o fruto que são colhidos e transportados.

 

Conhecer a potencialidade e as riquezas da própria terra, permite que práticas antigas como queimar o solo sejam abandonadas, já que a longo prazo não funcionam e causam danos.

 

“Algumas pessoas que têm o habito de praticar queimadas antes de cultivar, juntam toda a folhagem e o roçado e colocam fogo no terreno. Isso vai favorecer que a vegetação se renove em um curto prazo e muita das vezes para o agricultor pode ser uma ferramenta acessível e de baixo custo para limpeza e prepara do solo antes do plantio, porém esta prática acaba causando ao solo uma série de prejuízos a biodiversidade, tanto animal quanto vegetal”, explica o engenheiro agrônomo Neucy Fagundes.

 

O engenheiro ainda explica que o solo é elemento vivo. “No solo encontra-se vários microrganismos, fungos, bactérias, como também vírus e insetos, quando se queima, pela alta temperatura pode exterminá-los, assim como grande parte dos micronutrientes”. 

 

Ele ainda explica que as queimadas, deixa o solo mais seco, compacto e dificulta a infiltração de água. “A matéria orgânica funciona como uma cobertura para a terra, acaba evitando que a temperatura se eleve e além disso, ajuda a humidade ficar por muito mais tempo”, disse.

 

Alternativa

 

A substituição da queimada por outras formas de preparo da terra serve para diminuir os impactos da seca na agricultura, e o uso de outras práticas agroecológicas e de convivência com o semiárido. O engenheiro agrônomo explica que pode utilizar a própria vegetação nativa, faz o roçado, junta e espera ele se decompor.

 

 

Para que o processo possa ser rápido, o agricultor poderá molhar a vegetação ou então, pode acrescentar microrganismos que pode ser o esterco de curral ou de galinha que fazem a decomposição.

A decomposição é um processo lento que varia com o tipo de vegetação, tamanho das partículas, podendo demorar dias ou meses ou até anos.


Postado por: Comunicação ASA Minas
Editado por: Comunicação ASA Minas

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